Morte de policial causa tristeza e pânico na CIC

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Por: Larissa Santin

Na madrugada desta sexta-feira o policial militar Erick Norio foi morto a tiros na vila Corbélia, enquanto atendia uma ocorrência. Alguns moradores realizaram uma reclamação sobre som alto na casa de um vizinho. Chegando no endereço da denúncia, o soldado Erick saiu do veículo para verificar o local e foi alvejado duas vezes. Um dos tiros atingiu o colete balístico e o outro um pouco acima do colete, em local desprotegido.  O policial foi  levado às pressas até a UPA CIC, onde veio a falecer. Erick Norio, no cumprimento do dever, deixa esposa e um filho de apenas 4 anos.

Quem tiver informações sobre o caso, pode ligar anonimamente nos números 190 ou 181.

Vilas vizinhas

Os moradores das vilas 29 de março e dona cida estão apavorados com a atitude da polícia após a morte do PM . Fontes afirmam que há famílias “presas” em casa desde o ocorrido, devido à truculência e ameaças dos policiais, que buscam o autor do crime na região. Alguns moradores classificam a situação como uma zona de guerra. “Eles devem procurar o bandido mesmo, só não podem fazer malvadeza com as famílias, atirando quando a gente tenta sair de casa, ameaçando alguns até de morte. Tem mães que vieram falar que os filhos foram torturados”, afirma Carlos*

A comunidade tenta se organizar por meio das redes sociais, acalmando e explicando a situação. A última orientação dada ao grupo seria de manter a calma e permanecer com as crianças dentro de casa. “Aqui tem pessoas boas e pessoas ruins, mas todo mundo é obrigado a vir pra cá depois do serviço. Chegar sendo recebido na bala não está certo, como fizeram aqui, tinha até criança, pra que fazer isso? Atirar pra nada. A polícia não tá sabendo difrenciar bandido de família”, conta Sônia*.

 

“Estou no trabalho, me avisaram que arrebentaram minha porta. Pedi para meu pai ir lá fechar. Depois eles foram lá de novo e quebraram minha janela, reviraram minhas coisas. Cheguei do serviço e encontrei minha casa toda virada.”, testemunha Márcia*.

 

 

 

As famílias da região esperam que o caso seja solucionado o mais breve possível para que possam retornar às suas rotinas, sem temer pisar para fora de casa.

*Os nomes foram alterados a pedido das fontes.

 

 

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