VÍTIMAS DE INCÊNDIO NA CIC RECEBERÃO AUXÍLIO-MORADIA DA COHAB

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Na tarde desta segunda-feira (17/12), uma reunião na sede da Companhia tratou de possíveis alternativas para atendimento das famílias da Vila 29 de Março. Participaram do encontro o presidente da Cohab, José Lupion Neto, a procuradora-geral do município, Vanessa Volpi, representantes do Ministério Público, Defensoria Pública e da Copel.

A ocupação atingida pelo incêndio apresenta dois tipos de restrições para uso habitacional: está sob torres de alta tensão e inserida em Área de Preservação Permanente (APP). De acordo com técnicos da Cohab, ao excluir a faixa de alta tensão e área de APP, onde haviam 98 casas seria possível erguer 15 residências.

Considerando a ocupação completa, no espaço onde vivem 306 famílias caberiam somente 65, respeitando os parâmetros urbanísticos do município, como por exemplo a largura mínima de rua que permita a passagem de um caminhão do Corpo de Bombeiros.

Emergencial

Enquanto são discutidas medidas para atendimento posterior, a Cohab ofereceu uma solução emergencial: o pagamento por seis meses de auxílio-moradia para ajudar as famílias a se restabelecerem.

Para definir quem são os moradores com direito ao benefício, a Cohab cruzou os dados do seu cadastro feito em 2016 com o cadastro da Fundação de Ação Social (FAS) de famílias que receberam doações após o incêndio. Desta forma foram identificadas 28 famílias. As outras 70 não são moradoras originais da ocupação e precisarão ser cadastradas para receber o auxílio-moradia.

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