A UPA CIC completou um mês de reabertura neste domingo (16/9) com 8.563 atendimentos no período e a aprovação da população. “O serviço aqui melhorou 100% na qualidade”, afirmou o aposentado Nelson Berkembrock, 71 anos. Na última semana, ele acompanhou a mulher, Jurema Teles Berkembrock, 71 anos, que precisava de transfusão de sangue. “Hoje eu estou bem melhor, essas meninas me cuidam tão bem, me tratam com carinho”, relatou Jurema sobre a equipe de enfermagem.
Júlia Souza, de 1 ano, tem bronquite e sofre com as alteração climáticas. A mãe dela, Fernanda Cristina de Souza, 27 anos, recorreu à UPA CIC pela segunda vez desde a reabertura e se diz satisfeita com atendimento. “A Júlia estava com quase 39 graus de febre, chegamos aqui e não levou nem cinco minutos para ela ser atendida”, contou a mãe, enquanto a filha fazia inalação.
A família da microempresária Sileide Francisco da Silva, 50 anos, acionou ambulância do Samu após ela ter uma crise convulsiva. Sileide chegou à UPA em estado de confusão mental e sem capacidade de locomoção e fala. Foi prontamente atendida na ala de emergência e medicada. Algumas horas depois, ao retomar a consciência, conversou sobre o atendimento.
“Fui muito bem atendida pelo Samu”, relatou Sileide. “E aqui na UPA CIC, então, nem se fala, essas meninas são muito queridas. Cheguei aqui sem conseguir falar e agora já estou indo embora e feliz por estar conversando”, complementou.
Lilian Terra, 51 anos, aposentada já passou por um acidente vascular cerebral (AVC) e sempre que sente dor torácica aciona o Samu. Ela chegou à UPA com dores no peito, recebeu atendimento, foi medicada. Em seguida, passou por exames e ficou em observação. “Foi bem rápido. Sempre sou muito bem atendida aqui”, disse.
Redes sociais
A dona de casa Fabiane Bortolin Godinho, 37 anos, é usuária de serviços de saúde da rede pública. Ao passar em frente à UPA CIC resolveu entrar para conhecer a estrutura. Logo no primeiro olhar, ficou admirada com o ambiente e com o cuidado no acolhimento dos pacientes.
Depois de observar o bom fluxo de atendimento foi para casa e postou um elogio à unidade em uma rede social. “Eu me deparei com cenas de atendimentos tão humanos, tão maravilhosos que eu tinha que dividir isso com o maior número de pessoas o possível. O que é bom tem de ser reconhecido”, falou.
Emergências
Assim como as demais oito UPAs de Curitiba, a da CIC tem o perfil voltado para o atendimento prioritário dos pacientes de urgência e emergência. Das 8.563 pessoas atendidas no primeiro mês, porém, apenas 1.693 (20%) tinham casos considerados de urgência ou emergência.
A maior parte dos pacientes atendidos no primeiro mês na UPA CIC – 6.870 (80%) – tinha casos considerados de pouca ou nenhuma urgência e emergência. Nestas situações, é possível que a espera seja maior, uma vez que a priorização é para os casos em que há risco de vida. Para os pacientes que buscam a unidade com situações de urgência e emergência, porém, não há espera.
A UPA CIC tem capacidade para atender até 450 pessoas por dia e é a primeira do município a ser gerenciada por uma organização social, modelo que permite a economia mensal de R$ 408 mil aos cofres municipais. O custo mensal da unidade é de R$ 1,6 milhão – 19,5% a menos do que no modelo tradicional –, sendo que os serviços e a estrutura são os mesmos.
Via SMCS