ANO NOVO, VIDA FINANCEIRA RENOVADA

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Por Theo Lineiro, CFP®

Quando a palavra “dinheiro” é pronunciada, qual o primeiro pensamento que vem em mente? Para a maioria das pessoas as palavras mais recorrentes são preocupação, dívidas e problema. Mas
será que não conseguimos mudar essa situação? Afinal, por que dinheiro normalmente está relacionado aos nossos problemas e não a soluções em nossas vidas?

Cá entre nós, dinheiro nunca é fim, combinado? Dinheiro é só um meio que encontramos para fazermos as trocas na sociedade, ou seja, eu vendo meu tempo para a realização de algum trabalho e, em troca, recebo dinheiro. O dinheiro, que ganhei “vendendo” meu tempo, troco por comida, roupas, entre outros. Bom, com este combinado feito, quero te perguntar outra coisa: como está sua vida financeira? Será que sobra dinheiro no final do mês ou mês no final do dinheiro? Este texto foi escrito para que você comece a pensar e, mais que isso, agir, quando se trata da sua vida financeira.

Quando falamos de orçamento doméstico, a primeira coisa que precisamos fazer é conhecer o que ganhamos e o que gastamos, ou seja, nossas receitas e nossas despesas. E, para fazermos isso, precisamos começar anotando tudo o que entra e, claro, tudo o que sai. Se você tem conta em algum banco e usa bastante esta conta para fazer suas compras e pagamentos, boa notícia: seu trabalho está bem mais fácil. Afinal, no extrato da conta, você terá acesso a essas informações.

De qualquer forma, te convido ao desafio: pelos próximos 30 dias anote tudo o que entrar ou sair de dinheiro (o dia, o que foi que você comprou, por que, quanto foi) e, depois destes 30 dias, separe alguns minutos do seu dia para avaliar para onde está indo o seu dinheiro. Este primeiro exercício possivelmente irá te ajudar a identificar onde você gasta mais.

“Organização financeira é para que você possa realizar seus sonhos”

 

E, aí, é hora de realmente agir e começar a entender o que é necessário – ou seja, que você não pode tirar, ou parar de gastar, o que é importante – que te faz bem, mas que, se precisar, você consegue reduzir, e aquilo que é desnecessário – que você gastou, mas não sabe exatamente um motivo e depois descobriu que nem precisava naquele momento.
É importante entendermos que organização financeira não significa abrir mão de fazer aquilo que gostamos, mas, sim, darmos preferência para aquilo que mais gostamos.

Às vezes gastamos dinheiro em algo que não precisávamos e que não trouxe nenhum benefício para a nossa vida – será que precisamos continuar com este tipo de gasto? Não. Ao invés disso, você pode investir no seu objetivo! Neste momento, precisamos de um novo exercício: o de nos conhecermos. O que realmente é importante para você? O que te move? O que te faz levantar todos os dias para trabalhar? Isso é importante para você e deve ser priorizado em seu orçamento. E não esqueça: com isso, quem sabe não começa a sobrar dinheiro no final do mês, ou melhor, quem sabe no comecinho do mês você já não guarda uma grana para aquela tão sonhada viagem? Ou para o seu plano de aposentadoria?


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