De temperos a hortaliças. A horta da Escola Municipal Mansur Guérios, na CIC, já oferece hortelã, couve, almeirão, beterraba, temperinho, salsa, cebolinha e cenoura. Resultado da parceria com o Programa Comunidade Escola, a horta que começou a ser cultivada há um ano pelos estudantes, ganhou apoio dos moradores da região e está na primeira colheita.
Temperos e vegetais saem frescos, sem agrotóxicos, para a mesa de 40 famílias. O plantio é feito em duas hortas, em um espaço de 80m², na ação coletiva gerenciada pela gestora técnica do Comunidade Escola Marlene Silva Almeida e divulgada pelas crianças.
Alguns moradores aderiram ao trabalho para acompanhar os filhos no cultivo da terra e, pouco a pouco, foi se estendendo a mais pessoas da comunidade.
Oficina de autoconhecimento
A intenção do projeto é que a horta funcione como uma oficina de conhecimento autossustentável, onde os estudantes atendidos na escola e seus familiares tenham orientações sobre cultivo orgânico de hortaliças e cuidados com o meio ambiente, além de estimulá-los a terem hortas em casa.
Dividida em dois canteiros – um com o plantio em fevereiro e outro, em junho – os hortelões começaram a primeira colheita.
“Este momento representa muito para todos. É o resultado de um trabalho que modifica hábitos, cria laços e melhora a qualidade de vida”, destaca Marlene.
A diretora da escola, Evanilza de Lima Silva, ressalta que não é apenas uma horta e sim um canteiro de aprendizagem coletiva. “É uma ferramenta para estimular a mudança de hábitos. Vai ensinar sobre formas de cultivo, preparo do solo, além de nos ensinar a fazer pratos com o que iremos colher”, ressalta.
Horta colaborativa
A horta comunitária é cultivada e cuidada pelas crianças durante a semana e pelosamoradores do entorno durante as atividades do Programa Comunidade Escola, aos sábados.
A moradora Tereza Antônia do Nascimento afirma que a iniciativa vem mostrando aos estudantes e à comunidade a importância de uma alimentação saudável. “Tudo o que é produzido em nossa horta não contém conservantes químicos”, diz.
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