O projeto Cohab Solar, que prevê implantação de energia fotovoltaica em casas do programa habitacional do município, será ampliado em mais de sete vezes em 2020. Lançado em 2018 com as primeiras 26 casas equipadas no Santa Cândida, o programa este ano deve beneficiar outras 196 moradias, distribuídas em três conjuntos de moradias.
As placas fotovoltaicas transformam radiação solar em energia elétrica para uso doméstico. Além de economia na conta mensal de luz, elas representam geração de energia sustentável e sem impacto ambiental.
“Assumimos o compromisso de implantar energia solar na habitação popular e assim estamos fazendo. O Cohab Solar veio para ficar. Desta maneira transformamos a vida dos moradores com significativa redução na conta de luz e colaboramos com o meio ambiente ao aproveitarmos uma energia limpa e gratuita”, destaca o prefeito Rafael Greca. “Curitiba preza por soluções sustentáveis e inteligentes.”
No final do ano passado, a Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab) assegurou a continuidade do programa ao licitar a construção de 23 casas do empreendimento Vila Nina, no Fazendinha, com a inclusão do equipamento fotovoltaico. As obras dos novos conjuntos a receber o benefício estão em fase de ordem de serviço ou licitação.
“Além do Vila Nina, estão em processo de contratação outros dois conjuntos no Tatuquara que contarão com energia solar. O Moradias Cambará, com 120 casas e o Moradias Bela Vista da Ordem com 53 unidades”, diz o presidente da Cohab, José Lupion Neto.
Economia de 70%
Técnicos da Cohab fazem um acompanhamento periódico dos moradores atendidos com o sistema fotovoltaico no Moradias Faxinal, no Santa Cândida. O objetivo é manter os equipamentos em bom funcionamento para garantir a redução nas contas de luz das famílias.
Na casa da aposentada Maria Luisa Santos, 66 anos, vivem seis pessoas – ela, o marido Luis Carlos, um filho e três netos.
Desde a implantação do sistema que capta radiação solar, em novembro de 2018, a conta de luz diminuiu em média 70%.
A família pagava mensalmente cerca de R$ 115 de energia elétrica e agora a conta gira em torno de R$ 31.
Somente em 2019, o casal economizou mais de R$ 1.000 graças ao sistema fotovoltaico. “É uma benção, somos muito gratos por termos as placas solares. Com a economia podemos pensar em uma melhoria para a casa, como um sofá novo”, diz Maria.
A balconista Leoni de Fátima, 47 anos, teve economia semelhante em sua casa. Antes das placas pagava R$ 125 por mês na conta de luz e agora o valor não chega a R$ 40 – uma redução de 68%.
“Moramos em três pessoas e a redução na conta de luz é uma tranquilidade a mais para nossa família”, destaca ela.
“Ficamos felizes em saber que mais pessoas vão ter aceso a este benefício.”
Gostaria de saber como é da a negociação para as casa na vila nina no fazendinha se tem prazo para começar e qual empresa vai tocar estamos mais de 10 anos esperando moro na redondezas da vila nina com esperança q um dia vou conquistar minha casinha la