ARTESÃOS DE CURITIBA PODEM CRIAR LOJA VIRTUAL EM MENOS DE TRÊS MINUTOS

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A Agência Curitiba de Desenvolvimento e o Instituto Municipal de Turismo fecharam uma parceria com a startup curitibana Olist para cadastrar os produtos dos artesãos das feiras da Prefeitura na plataforma on-line Olist Shops. Assim, cada um deles pode ter, gratuitamente, sua loja virtual e vender a distância.

Desenvolvida para smartphones, inicialmente com sistema Android, a plataforma Olist Shops é simples de ser acessada e o cadastro – que leva no máximo três minutos – é feito no smartphone do artesão. São apenas três passos: cadastrar o item; adicionar título para o anúncio, descrição do produto e preço; e acrescentar uma foto para deixar o anúncio mais atrativo. Em seguida, o produto fica disponível em um site com o nome do artesão e os clientes podem acessar pelo computador ou celular.

No momento da compra, cliente e empreendedor negociam diretamente pelo WhatsApp. Não há cobrança para abrir uma loja virtual nem de comissão sobre vendas no Olist Shops.

De acordo com Tatiana Turra, presidente do Instituto Municipal de Turismo, em um momento difícil para os artesãos das feiras da capital, por causa do coronavírus, o município buscou parceria com a Olist para os criadores poderem continuar a comercializar e ter renda durante a quarentena. “Para muitos artesãos, inclusive, será o primeiro passo no comércio eletrônico”, avalia ela.

A Prefeitura tem 30 feiras de arte e artesanato, que reúnem mais de 2.500 artesãos pela região central e bairros da capital paranaense, entre elas a tradicional feirinha do Largo da Ordem, aos domingos.

A artesã Ana Nilcen Lima Cavalcante, que comercializa peças em bordado nas feiras especiais da Praça Osório e no Largo da Ordem, já criou sua loja virtual no Olist Shops.

“Estou mostrando no site produtos para a Páscoa, como cestinhas e porta-balas em tecido, além de ecobags com motivos de Curitiba”, conta Ana.

Ela tem seu ateliê, o  “Brilho da Estrela”, no Portão, e também confecciona lixeiras para carro e bastidores bordados.

A artesã aprovou a iniciativa da Prefeitura e da Olist de ajudar os expositores das feiras de artesanato a ter uma vitrine virtual. “A gente precisava desse apoio, pois muitos não têm experiência em vendas pela internet”, disse Ana, que achou muito simples o cadastro dos produtos na plataforma da startup curitibana.

Pequena empresas

Cris Alessi, presidente da Agência Curitiba, agradeceu o apoio da Olist aos artesãos da capital. “A startup, que faz parte do Vale do Pinhão, está mobilizada para ajudar os empreendedores a melhorarem a exposição on-line, facilitando o uso de suas redes de contatos e melhorando a gestão por meio de uma plataforma 100% mobile”, disse ela.

A plataforma da Olist também é uma alternativa para outros pequenos empreendedores da capital ingressarem no comércio on-line.

“Os mais de 100 mil microempreendedores individuais (MEIs) da capital, por exemplo, podem se cadastrar e criar um site para expor produtos e serviços”, completa.

CEO do Olist, Tiago Dalvi lembra que muitos negócios ainda não possuem uma loja virtual própria e isso atrapalha nas negociações. “Criamos o Olist Shops para ajudar os pequenos a digitalizar negócios e conquistar novos pedidos”, explica.

Criado em 2015, o Olist conecta pequenos comerciantes a e-commerces como Amazon, Americanas e Mercado Livre sem contratos ou gerenciamento de várias plataformas. A startup curitibana coloca em uma só plataforma atendimento ao cliente, pedidos, pagamentos, gestão de estoque, precificação e logística.

A Olist ingressou, no ano passado, no Tecnoparque, programa da Prefeitura que oferece redução de 5% para 2% no ISS para empresas que desenvolvem projetos de tecnologia e inovação.

 

Via SMCS

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