A Era dos industrializados

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Por: Letícia Mazepa, Nutricionista /CRN8 – 2911
Instagram: @leticia.mazepa
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Hoje em dia quando falamos de alimentação saudável é impossível não destacar atenção aos alimentos industrializados. Mas afinal, você sabe o que são produtos processados e ultraprocessados?

Segundo o Guia Alimentar Para a População Brasileira, “Produtos processados são fabricados pela indústria e contém a adição de sal ou açúcar para torná-los duráveis e mais palatáveis e atraentes.” Alguns exemplos são as conservas de legumes (como milho verde e ervilha enlatada, extrato de tomate), frutas em calda ou cristalizadas, carne seca, presunto, toucinho, atum.

Já os produtos ultraprocessados são “formulações industriais de várias substâncias derivadas de alimentos, em geral com pouco ou nenhum alimento inteiro.” Aqui, podemos citar os refrigerantes, biscoitos, salgadinhos, cereais matinais, barras de cereal, macarrão instantâneo, temperos industrializados, bebidas lácteas, produtos congelados prontos para consumo (massas, pizza, empanados, hambúrguer), dentre vários outros embalados que frequentemente estão presentes na mesa dos brasileiros.

O grande problema é que os alimentos industrializados costumam ser atraentes pela grande quantidade de sabores artificiais que eles contém, além do excesso de adição de sal e açúcar em suas formulações. Esse é apenas um dos motivos pelos quais eles são nocivos à saúde e devem ser evitados ao máximo.

É importante lembrar que a recomendação para uma alimentação saudável requer que o nosso maior consumo seja de alimentos naturais, como frutas, hortaliças, grãos, leguminosas, castanhas, carnes, leite, iogurte sem adição de açúcar, entre outros. Escolher alimentos regionais e realizar preparações culinárias adicionando temperos frescos, por exemplo, são escolhas que podem melhorar muito a qualidade da alimentação.

Será que o que temos comprado no supermercado, dentro das embalagens multicoloridas, é comida de verdade?

Saiba mais:

Acesse o Guia Alimentar Para a População Brasileira no site do Ministério da Saúde pelo link

 

 

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