Por: Natalie Unterstell, Mestre em Administração Pública pela Universidade de Harvard e cofundadora do AGORA!
Sabe aquele papo do almoço do domingo sobre ninguém estar satisfeito com a política? Pois agora ele está em números: 81% dos brasileiros pensam que quem tem mandato hoje não entende e não tem mais condições de atender as demandas do país.
Mas e nós? O que podemos fazer a favor de algo bom para o Brasil? Além de trocar os jogadores – isto é, nos livrarmos do entra-e-sai de filhos, pais e esposas de políticos nos cargos eletivos, que tal a gente pensar em mudar o jogo?
“Se você não está disposto, quem está? Incentive as pessoas que você admira e confia a entrarem nesse jogo”
Além disso, dois a cada três brasileiros querem votar em pessoas comuns nas próximas eleições. Em quem? Em gente como a gente, sem passado na disputa eleitoral e sem ligação “com o que está aí”. Isso coloca a todos nós uma grande responsabilidade como sociedade.
Precisamos ir além do discurso de não gostar de política ou de achá-la chata. Você, cidadão de bem, já se perguntou se, a essa altura do campeonato, está disposto a participar da eleição de 2018? Pelo sim e pelo não, é preciso que a política volte a ser parte da nossa imaginação. Pense nisso. Se você não está disposto, quem está? Incentive as pessoas que você admira e confia a entrarem nesse jogo.
Só vamos ter condições de descartar a política ruim se conseguirmos colocar a nova política no lugar.
O Agora! quer dialogar com os batalhadores do Brasil, aqueles que lutam contra
as dificuldades do nosso país e têm atitude empreendedora.
Queremos um Brasil mais humano, simples e sustentável. Não somos um partido. Queremos ser como escola de samba, “Unidos”. Um grupo de gente comum e batalhadora, que resolve os vácuos deixados pelo Estado de maneira criativa, e serve de exemplo para o país que desejamos ser no futuro, agora!
Sobre o Agora!
Criado em 2016, o movimento AGORA! é apartidário e sem fins lucrativos e conta com membros das mais variadas áreas do conhecimento, que buscam soluções para os problemas do país. Fazem parte do movimento servidores públicos, empreendedores, líderes empresariais, acadêmicos, ativistas e voluntários.