HORTA VITÓRIA RÉGIA BENEFICIA 550 PESSOAS COM ALIMENTOS SAUDÁVEIS

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Natural de Ivaiporã, no norte do Paraná, a aposentada Loide Pereira, 67 anos, mora há 7 anos em Curitiba. Apesar de ter deixado a rotina na lavoura, ela não abriu mão do prazer de cultivar.

A simpática senhora é um dos 130 produtores urbanos do complexo de hortas comunitárias Vitória Régia (I, II e III), que integra a Regional CIC. “Em 2012, comecei a plantar aqui e nunca mais parei de colher meus pés de alface, couve, brócolis e repolho”, conta dona Loide.

Ao todo, 130 famílias cultivam hortifrutigranjeiros nas três hortas comunitárias Vitória Régia que têm apoio da Prefeitura, através do Núcleo da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (Smab) na Regional CIC.

“São, ao todo, cerca de 550 pessoas beneficiadas e que têm acesso a frutas e hortaliças sem agrotóxicos plantadas para consumo próprio, doadas a quem precisa e vendidas para moradores da região”, conta Simone Tomiazzi da Silveira, chefe do Núcleo da Smab na regional.

Ela lembra que a Horta Comunitária Vitória Régia I foi a primeira a receber o apoio da Prefeitura, em 2001. “O local serviu de laboratório para a ampliação do programa de Agricultura Urbana do município para os atuais 27 espaços comunitários da capital que recebem assistência dos engenheiros agrônomos da Smab”, reforça Simone.

Terapia

De acordo com Luiz Carlos de Mattos, vice-presidente da Associação dos Moradores da Vitória Régia, as hortas comunitárias ligadas à associação têm, principalmente, uma finalidade terapêutica, de ser uma atividade aos moradores, muitos aposentados.

“A horta também é uma forma de diminuir os custos em alimentação para os próprios agricultores e as famílias”, complementa Luiz Carlos de Mattos.

Há quatro anos, o aposentado Augustinho Honório, 70 anos, acorda cedinho e deixa sua casa, na Vila Verde, para conferir seus canteiros de alface, almeirão, repolho, couve, cebola, pimentão na Horta Comunitária Vitória Régia II.

“Além de plantar para a gente, lá em casa, também vendo para vizinhos e quem me procura. Só com minha aposentadoria, eu não consigo sobreviver. Com a horta, a gente economiza e ainda ganha um dinheirinho”, conta ele.

 

Via SMCS

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