A falta de saneamento pode causar doenças graves e até a morte, principalmente em crianças pequenas.
No Brasil, cerca de 3,7 milhões de crianças e adolescentes vivem em casas sem banheiro ou com vala ao céu aberto. Os números são do relatório “Pobreza na Infância e adolescência”, elaborado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
No Brasil, 3,1% das crianças e dos adolescentes não têm sanitário em casa, mas a principal privação em relação a saneamento está no descarte de resíduos: 21,9% das meninas e dos meninos brasileiros vivem em domicílios com apenas fossas rudimentares, uma vala ou esgoto sem tratamento.
Segundo a ONG Trata Brasil, para cada R$1 gasto com saneamento, o governo economiza $4 em saúde pública evitando o tratamento de doenças primárias como diarreia aguda, parasitárias (amebíase, giardíase), bacterianas (cólera, febre tifóide), vira como hepatite, polio, rotavírus e norovírus.
No total, 24,8% das crianças e dos adolescentes estão sem saneamento, e este é um problema que afeta de meninas e meninos em todas as faixas etárias. O relatório ainda ressalta que a maior diferença se dá entre brancos e negros: Entre as crianças e adolescentes que não tem acesso ao saneamento, 70% são negros. As crianças e adolescentes mais privados deste direito moram na Região Norte do Brasil.
O saneamento é a privação que afeta o maior número de crianças e adolescentes (13,3 milhões), seguido por educação (8,8 milhões), água (7,6 milhões), informação (6,8 milhões), moradia (5,9 milhões) e proteção contra o trabalho infantil (2,5 milhões).
A falta de saneamento pode causar doenças graves e até a morte, principalmente em crianças pequenas. Segundo a ONG Trata Brasil, para cada R$1 gasto com saneamento, o governo economiza $4 em saúde pública evitando o tratamento de doenças primárias como diarreia aguda, parasitárias (amebíase, giardíase), bacterianas (cólera, febre tifóide), vira como hepatite, polio, rotavírus e norovírus.
Via Maria Fernanda Garcia / ODTS